Conflict Weekly Recolha Semanal sobre violência em Moçambique Número 16: 12 a 18 de Julho de 2021

FINAL Conflict Weekly Analise (12-18) Julho de 2021 

Apesar do acesso à educação, saúde, etc. constituiren algumas das causas apontadas pelos diversos analistas como estando por detrás do conflito em Cabo Delgado, é difícil usar esta causa como motivação para a ecolosão de conflitos, se olharmos para a historiografia política de resistência e rebelião política em Moçambique. Urias Simango, Joaquim Chissano, Eduardo Mondlane, Joana Simeão, Kamba Simango, Marcelino dos Santos, etc., não eram necessariamente pobres na altura em que se juntaram aos movimentos nacionalistas. Manuel de Araújo e Daviz Simango não eram necessariamente pobres ao se juntarem à Renamo ou criarem/aderirem ao MDM. Eles queriam algo mais que a esmola do modernismo na sua própria terra: queriam ter o direito de decidir sobre o seu futuro.

 

ENGLISH

Blaming the conflict in Cabo Delgado on lack of access to things such as education, health and jobs seems to be the norm, but it is not convincing in the context of the historiography of political resistance and rebellion in Mozambique. Urias Simango, Joaquim Chissano, Eduardo Mondlane, Joana Simeão, Kamba Simango, Marcelino dos Santos, to name just a few, were not necessarily poor at the time they joined nationalist movements and causes. Neither were Manuel de Araújo and Daviz Simango the poorest of their generation when they joined Renamo created/joined the MDM. They sought something more than the alms of modernism that the colonial or post-independence communist project offered them in their own land. They wanted the right to decide about their own lives, livelihoods and future.

 

 

CEPCB

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Centro de Estudos de Paz Conflito e Bem Estar

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