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Joana Simeão – Curta Biografia CEPCB

Joana Simeão nasceu em 1939, na Província de Nampula, filha de José Luís Simeão, moçambicano, motorista do Bispo Teófilo de Andrade ligado à Igreja Catolica em Nampula. Frequentou o ensino primário em Nampula, e graças aos esforços do seu pai, deu continuidade aos estudos em Portugal, num colégio de Freiras. Seu percurso académico passa também por Paris, na França. Existem poucas informações sobre a sua infância, amigos que teve em Moçambique, em Portugal e na França, para além dos relatos pessoais dela constantes dos fragmentos da sua vida política que se encontravam em arquivos no exterior.

Joana Simeão não viu a materialização imediata das causas pela qual lutava, e a democracia só veio a ser adoptada no país a partir da década de 1990 com a Constituição Multipartidária, que tinha objectivo de terminar com a guerra civil (1976-1992) cujas marginalizações étnicas e tribais foram determinantes; e abriu o espaço cívico no país. O princípio de gradualismo, por ela advogada no final da década de 1970 como um compromisso para Portugal aceitar devolver o poder às colônias, é hoje princípio cardinal da governação democrática em Moçambique, e motivo continuado de conflitos armados e de opinião, e de inúmeros debates e publicações científicas. O que mudou no pós-independência é que quem defende o princípio é a mesma FRELIMO que a acusou de traidora na altura.

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Centro de Estudos de Paz Conflito e Bem Estar

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