Emília Daússe Thembo nasceu em 1953, no povoado de Nyaakamba, província de Tete. É filha de Daússe Chibozo Thembo e de Joanica Faqueiro. O seu contributo no processo de construção do Estado em Moçambique, ocorreu durante o período da luta de libertação nacional, quando formalmente ingressou na Frelimo em 1971, na Base de Nyambhandu, no distrito de Changara. Cresceu em meio ao clima da luta de libertação nacional de Moçambique, desencadeada pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) contra o Governo colonial Português, tendo estado activa na frente de Tete.
Hoje heroína nacional, Daússe é relembrada como uma jovem guerrilheira, líder e mobilizadora de homens e mulheres à causa da independência de Moçambique. Tal como muitas outras mulheres do seu tempo, ela simboliza a agência feminina nos processos políticos no país. A sua posição de heroicidade somente a “servir” aos guerrilheiros na luta armada é mais uma consequência de processos não favoráveis à uma real igualdade da mulher, do que um atestado às suas reais capacidades políticas e militares.
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