Risco Político no Moçambique Contemporâneo – OP-6 – CEPCB – CONSTANTINO e NUVUNGA

O artigo analisa a democracia moçambicana a partir da actuação dos principais actores políticos, nomeadamente a FRELIMO e RENAMO, tendo como ponto de partida o ano de 1994, que consubstancia a constituição em Moçambique do primeiro governo saido por meio de um contexto eleitoral multipartidário até a actualidade. Argumenta que o que está em jogo no país é mais o risco do regime do que o risco político tal como entendido na literatura tradicional sobre democratizaão em África. O risco político dessa forma representa a probabilidade dos governos em mudar o ambiente institucional, gerar instabilidade tanto políticas, quanto monetárias e fiscais, podendo ocasionar inclusive ambientes de incerteza para os investidores. Nesse sentido, o risco político afecta o valor de uma empresa, posto que influenciará mudanças nos fluxos de caixa futuros e no retorno de investimento. No caso da democracia, este seria o risco de um partido político ver o seu capital político a ser esvaziado por medidas e comprtamentos de um governo no espaço democrático. Os factos avançados no artigo não pretendem de forma alguma legitimar os diferentes comportamentos da RENAMO no âmbito dos desafios enfrentados no processo democrático em Moçambique.

CEPCB

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Centro de Estudos de Paz Conflito e Bem Estar

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